quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Cefaleia...por que sofrer com ela?

   Antes de falar sobre a cefaleia, precisamos relembrar que, como seres vivos, somos formados por vários aspectos interligados e interdependentes: nosso corpo físico, incluindo aqui todo nosso metabolismo e processos fisiológicos; emoção e pensamentos, considerando todas as nossas emoções, sentimentos, pensamentos, objetivos de vida, desejos, vontades, trabalhos, etc.; e nosso lado espiritual, aquele lado que nos nutre e nos conecta com o todo. 
    Qual a importância de relembrarmos isso? É que retomamos a consciência de que ação gera reação, e aquilo que nos afeta em qualquer aspecto da nossa integralidade irá provocar um efeito dominó. Se ficamos estressados e não arranjamos uma válvula de escape, podemos sofrer um ataque cardíaco; se ficamos ansiosos diante de uma situação em que temos que falar em público, nosso intestino se altera; se estamos desiludidos com o nosso rumo de vida, geramos um comportamento desleixado e ficamos suscetíveis a sofrer acidentes como uma torção no tornozelo, uma queimadura, ou uma batida dos nossos dedos na quina da cama. 
    A dor é um alerta, um alarme que berra querendo mostrar que algo está errado em nós. Mas esse alarme vem de onde? De um desequilíbrio físico?... De uma situação mental ou emocional que estamos evitando trabalhar?... 
    Falando sobre a cefaleia, podemos incluir várias causas como: TPM, tensão, sinusite, tumores, excessos ou faltas numa dieta irregular, sede, alteração da circulação e da pressão arterial, entre outros. 
    Mas o que, no nosso estado emocional, pode desencadear esses desequilíbrios e a dor?
   Um estado de preocupação excessiva, pensamentos incorretos ou infrutíferos, nos quais a pessoa pensa constantemente sobre fatos que muitas vezes não temos controle, gerando uma instabilidade emocional. Esse quadro pode ocasionar uma congestão psíquica que desencadeia a dor de cabeça. O grande aprendizado está em saber dosar e elaborar melhor a sua resposta emocional diante de adversidades, frustrações e decepções. Para isso, precisamos aprender a mudar o foco quando necessário, para aquilo que foi positivo ou bem sucedido na situação, sem dramatizar, entendendo que temos um leque de possibilidades e que nem tudo estará sob nosso controle ou será da nossa maneira. Talvez a grande lição esteja em ter flexibilidade, jogo de cintura, para que sejamos capazes de observar a situação e contorná-la de uma maneira tranquila e alegre, pensando com a cabeça e com o coração, sem sobrecarregar nosso estado mental que quando atinge este nível de excitação gira em ciclos, travado em um mesmo padrão. 

Fica a dica: respire, relaxe, pense, sinta e a partir daí transmute.  




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